sábado, 29 de dezembro de 2012

MEU MUNDO


Eu não tenho a ambição ou pretensão de mudar o mundo. Eu quero mudar o meu mundo, me transformar em uma pessoa melhor.

Se agradar e a moda pegar, me sigam os bons. Aliás, nos sigamos porque se trata de troca constante!

Anita.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PERDAS E GANHOS

... na verdade eu não estou perdendo com as minhas escolhas. Estou ganhando por um lado e optando não "ganhar" o que abro mão, por outro. Para mim é simples assim.

Ganho paz de espírito e liberdade de ir e vir. Ganho ar puro, sem chateação no ar. Ganho o que consigo ganhar. Abro mão de outras que até gosto, mas, pesando na balança, é o que está valendo para mim: o que pesa mais; qual pacote traz em seu conteúdo mais momentos de prazer sincero e alegria perene. 

Infelizmente, não tenho esse lado ainda desenvolvido de "dar a outra face" e lutar para saber como lidar e conviver com quem nos é um desafio - em alguns casos, um castigo. Luto para estar ao lado e conviver com pessoas - e toda convivência é um enorme desafio - que estejam dispostas e engajadas no propósito de serem melhores, que se buscam e assumem-se para si; pessoas que aceitam a condição humana da imperfeição mas não se acomodam em se tornar cada dia mais imperfeito.

Busco a convivência com arte e beleza. Mesmo com os paradoxos e dicotomias, com as diferenças de pensamentos, credos, orientações sexuais..., estão abertos para a Vida e seguem aprendendo. Quem nada se permite aprender só tem uma grande lição a ensinar: o vazio profundo. E são esses que insistem em sugar do outro aquilo que insiste em desistir de buscar pelas próprias forças.

Meus amigos, eu os saúdo com meu sangue! Eu brindo com minhas lágrimas de alegria e eterna gratidão por estarmos juntos nessa jornada emocionante e instigante chamada: Vida!

Eu comemoro com meu sorriso a felicidade em ter pessoas por quem se vale a pena "CON-VIVER".

FELIZ 2013 A TODOS NÓS!

Anita.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

LEGAL...

Ah, eu sei, eu sou legal!

Me falta apenas paciência.

Até que consigo uma tolerância mais elástica...

... um pouco de elasticidade...

... muito mais por conta da educação - fruto da minha boa índole - associada com a necessidade de ser aceita, do que tolerância pura,

É, me falta paciência para estupidez e chatices...

E não aguento pressão... não me pressione com idiotices.

Para isso, sou intolerante.

Detesto pessoas que defendem seu direito de falar, mas não aceitam o dever de escutar, guardam suas confusões, suas ilusões e se magoam quando o outro diz: "não é isso... isso é criação sua.".

Para algumas pessoas é difícil - impossível - lidar com o real e com o respeito ao real do outro...

Eu não finjo ter paciência, eu me esforço para lidar com uma dose de paciência com certas pessoas... Pô, mas elas abusam. Por isso, se me pressionar eu estouro.

BUUUMMM!

HUUUMMM!

Agora estou legal!

Anita - legal!


domingo, 18 de novembro de 2012

QUE SE FAÇA A JUSTIÇA!


Tô retada! E quando mexem comigo, mexem com algo que não conhecem... sorte que sou do bem, mas, meu lado "justiceira" é que me ferra. Não suporto ver uma injustiça. Com criança, então.

Pois é, mexeram e pensam que estão por cima. Coitadas... a hora da queda está próxima. Quem apronta e finge pensa que ninguém fareja o rastro. Oh, serpentes malditas! Tem nada não, mordam meu pescoço e morram envenenadas: Tenho a capacidade LINDA  de devolver a quem me ataca um espelho; no caso do veneno, receberão de volta o que lançaram. Ou seja, podem me morder, mas, não chuparão o eu sangue, beberão e provarão do próprio veneno. Pragas do inferno, para lá voltarão!

Dentro de mim várias EU e Anita é justa, mas, não tem jeitinho doce, não. Lutar pelo bem é uma luta digna. Não quero ver destruição, quero SOLUÇÃO! Cobrar que justiça seja feita de maneira honesta. Não uso golpes baixos. Carrego a espada, a armadura e as armas de Jorge! Salve Jorge! -  não é propaganda da novela... que, cá entre nós, é muito sem graça... Vivo a vida real e uma situação digna de Manoel Carlos e suas "Páginas da Vida".

Como diz outra dimensão minha: "ELAS PASSARÃO! EU, PASSARINHO!!!!!!".

Por isso, "eu pra não ficar de fora, resolvi botar as asas pra fora!". O problema não são as asas, é o BICO! Mexeram com a pessoa certa, na hora certa, mas no lugar errado e mirando uma pessoinha em formação... Isso, não tem preço! Pode haver redenção. E haverá. Só sossego quando alcançar!

Anita - revoltadíssima!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

MEU MUNDO DE VERDADE


Nossa, não sabia eu existirem pessoas assim, capazes de fingir, mentir... Em meu mundo é diferente: as pessoas são pessoas, elas são gente!

Nesse mundo traiçoeiro, gente que presta é otária. Em meu mundo verdadeiro, nem essa palavra existe. Fico brava, fico triste e todos podem ficar. Depois, se permitam alegrar!

Em meu mundo é assim: te falo a verdade. Fala a verdade para mim.

Em meu mundo tem de tudo, menos falsidade. Em meu mundo tem de tudo, menos o tudo sem verdade.

Nesse mundo aí, essas pessoas se destroem por tão pouco, por nada que dá medo olhar para alguém.

Em meu mundo, piso fundo, com o pé voando a toa... nesse mundo tudo pode, desde que todos fiquem de boa!

Em meu mundo existe vida. Vida de verdade. Em meu mundo não tem espaço para essa vida de araque!

Em meu mundo existem cores. No seu pode ter também!!!!

Anita - poetizando para embelezar a vida!

sábado, 11 de agosto de 2012

PARA SE RESPEITAR, RESPEITAR


Engraçado é que isso é para mim mesma: 

A ÚNICA MANEIRA DE SE RESPEITAR É RESPEITAR!

Hoje, eu não respeitei. Invadi. Fiz com quem culpava ter me feito o mesmo que me havia feito: magoei. Senti que não deveria mantê-la como culpada, tenho capacidade de compreender a loucura do outro, como a minha, mas, não o fiz. Senti duplamente: o que é estar na pele de vítima - mesmo depois entendendo que não sou - e sei o que é estar na pele de algoz, agindo como quem me "vitimou". Não é legal. Não sou eu. Não faz parte mais de mim agir assim. Precisei fazer para entender que nada precisava ser feito. Só tenho o dever legítimo de mexer em mim e em ninguém mais. E, com isso, entendi que além desse dever legítimo, tenho o direito legítimo de não aceitar certas invasões. Precisei invadir para ver que não é meu ser invasiva. 

Precisei desrespeitar para sentir o quão mais importante é o respeito. Não julgar não me faria deixar as portas escancaradas, apenas, compreenderia a estabeleceria uma distância natural. Se não há elo, poderiam forçar, mesmo assim, a mim caberia o direito de negar o acesso e pronto. E só. 

Nem mesmo em nome dos meus eu poderia ter comprado uma briga que não é minha. Caberiam às partes se resolverem,

Quanta falta faz respirar. Assim, pude ver a diferença do meu movimento sincero e ver que estar aberto é não fugir de si. Quem continua a se colocar como acima de todos e não se vê age como se fosse o que não é e nem vê o que faz, onde todo mundo vê, porque assim ela age, assim ela faz... 

Bom, agora, para redimir, apenas calar no agir. Deixar lá, como já estava. Não adianta forçar a natureza... não é natural. Ela não vê, mas eu vejo. Se eu vejo, tenho o compromisso com a vida consciente de agir. Assim farei, Mestre Vida. Mestre Tempo, me guia. Natureza, assuma o seu lugar! Aqui só entra quem há de entrar. Nem force passagem... agora mesmo é que não dá!

Anita!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O GRANDE PROBLEMA DA IDOLATRIA

Os girassóis seguem o sol.

Credo, viu?! No geral, quando me perguntam: "um ídolo?". Eu não tenho resposta... Igual a "qual o seu maior defeito e a sua maior qualidade?". São tantos e tantos que nunca sei a melhor resposta. A diferença é que não consigo idolatrar ninguém... Admiro um mundo de gente, mas, idolatrar é uma imensa dificuldade que tenho. Talvez seja um defeito. Talvez, uma qualidade...

O que me levou a postar sobre esse assunto foi uma observação simples, para variar, em meu dia a dia. Meu cotidiano é meu guia. É, será que idolatro o dia dia demais? Êta! Ponto para reflexão.

Voltando: 

Numa situação que vivenciei, percebi uma - aliás, duas... - coisa (s): 1 - não idolatro ninguém; 2 - não gosto de ser idolatrada.

Quem disse que apenas as celebridades pode ser um "ídolo"? O simples fato de sermos um exemplo para alguém já nos coloca a um passo da idolatria. "...a um passo" porque admirar é uma coisa bacana; idolatrar é um perigo! Isso só quem vai dar o tom da diferença é o "adorador" ou admirador. 

O adorador cria uma imagem para venerar. Não vê o ídolo como realmente é, vê como quer que seja. Esse é o perigo: expectativa. Uma expectativa pautada na espera, enquanto desenrola-se alguma ação é uma coisa, mas, uma expectativa levantada, criada, vivida e assimilada no mundo da fantasia é algo abstrato demais e sem sentido real. Assim, no momento em que o "adorador" sente-se - sim, em geral a decepção vem porque a gente se sente magoado pelo outro, e nunca entendemos que fomos nós que nos permitimos magoar... toda mágoa é fruto de um melindre, de um orgulho, de uma vaidade ferida... isso em diversas proporções, mas, no fundo, esse trio está lá - não correspondido, detona. Detona a imagem do ídolo. Aí, até quem sabe quem você é passa a te ver de outra maneira, pelo ângulo do "adorador" ferido... Lidar com criação e expectativa infundada é falta de um monte de coisa, principalmente de senso de realidade e de respeito a si e ao outro.

Quantas pessoas conhecemos - e até nós mesmos - que se chateiam quando a gente não tem aquele tempo que ele precisa tanto? Gente, isso lá é falta de sentimento? Ou é falta de tempo? Para um amigo a gente sempre tem um tempinho, mas, na hora que dá, porque em alguns momentos nosso tempo mental fica precisando de tempo, também, para lidar com as própria emoções. A gente exige e é exigido demais. Mal entendidos se fazem. Cobranças se desencadeiam... Quando a pessoa em questão é um ser idolatrado, coitado! O mundo desaba. 

Onde fica cada um fazer o esforço da compreensão? Eu, até hoje, não entendo essa matemática do "tenha paciência com fulano(a)..." e onde fica o "fulano, tenha paciência! Tenha paciência com beltrano..."? Eu escutava muito coisas do tipo: "compreenda fulano...". Ninguém se dá a oportunidade de se conhecer, de sugerir que "fulano" se conheça e se ajude, para não contar com a compreensão alheia e não sair destruindo a imagem dos outros irresponsavel e infantilmente, pedindo para ser compreendido em cada ação sem consciência. Não me refiro apenas a imagem superficial, mas, "imagem" como a representação daquele ser. Em geral, lidamos com as imagens que criamos, muito mais com o "quem realmente é". Impossível agradar a um "adorador"... ele nem sabe o que está "adorando", apenas, se deixa levar pelas próprias ilusões e criações.

Assim, as pessoas que se magoam com facilidade, por viverem num patamar superficial de si e perdidos num mundo de fantasia, desenvolvendo um enorme medo da realidade e chamando isso de vida, são um perigo ambulante e nem se dão conta. Que seja. Desde que não interfira na vida dos outros. Se cada um de nós tem a liberdade para escolha de como viver a própria vida, cada um de nós tem a liberdade para viver a própria vida, não a do outro. Esse é o problema da idolatria. Essas pessoas com sérias dificuldades em transitar pelo real, orbitam e gravitam pelo irreal e fantasioso mundo próprio e, quando entendem que o outro não é mais um habitante do seu mundo e que seu mundo é só seu, se frustra e "pira o cabeção": surta. Como não admitem, jogam, mais uma vez, uma criação própria no outro. Então, o ser idolatrado é que foi "mau". Na verdade, não há "bom" ou "mau", existe bom ou mau uso de nós mesmos.

Meu maior defeito e minha maior qualidade variam. Hoje, um  grande defeito pode ser a qualidade a ser desenvolvida amanhã. Mania de nivelarmos tudo pelo "negativismo". Se é algo ruim, vamos dar um jeito nisso, oras! Bom, nem me pergunte se é fácil... eu bem sei que é simples, mas, nada fácil! Por isso que nem quero ser idolatrada e nem idolatro. Muitas decepções surgiram daí: expectativas infundadas. Quem não vê a realidade, não tem consciência de si e da existência do outro... vai "levar tudo por um quilo". Mundos próprios são para serem explorados, para, assim, evoluírem. 


Certa vez e li em um livro muito bacana - gosto é gosto e eu gostei... me identifiquei com a leitura - chamado "A Voz do Silêncio", de Helena Blavatsky, onde ela aborda as três salas:

        "Diz a grande Lei: “Para te tornares o conhecedor da Personalidade Total (9), tens primeiro de conhecer a Personalidade”. Para chegares ao conhecimento dessa Personalidade, tens de abandonar a personalidade à não-personalidade, o ser ao não-ser, e poderás então repousar entre as asas da Grande Ave. Sim, suave é o descanso entre as asas daquilo que não nasce, nem morre, mas é o AUM (10) através de eras eternas (11).

            Cavalga a Ave da Vida, se queres saber (12).

            Abandona a tua vida, se queres viver (13).

            Três salas, ó cansado peregrino, conduzem ao fim dos trabalhos. Três salas, ó conquista­dor de Mara, te trarão através de três estados (14) até ao quarto (15), e daí até aos sete mundos (16), os mundos do descanso eterno.
            Se queres saber os seus nomes, escuta-os e aprende-os.

           O nome da primeira sala é Ignorância - Avidya. É a sala em que viste a luz, em que vives e hás de morrer (17).
            O nome da segunda sala é a Sala da Aprendizagem (18). Nela a tua Alma encontrará as flores da vida, mas debaixo de cada flor uma serpente enrolada (19).

           O nome da terceira sala é Sabedoria, para além da qual se estende o mar sem praias de Akshara, a fonte indestrutível da onisciência (20) .

            Se queres atravessar seguramente a primeira sala, que o teu espírito não tome os fogos da luxúria que ali ardem pela luz do sol da vida.

        Se queres atravessar seguramente a segunda, não pares a aspirar o perfume das suas flores embriagantes. Se queres ver-te livre das peias cármicas, não procures o teu Guru nessas regiões mayávicas.

            Os sábios não se demoram nas regiões de prazer dos sentidos.

            Os sábios não dão ouvidos às vozes musicais da ilusão.

            Procura aquele, que te dará o ser (21), na Sala da Sabedoria, a sala que está para além, onde todas as sombras são desconhecidas e onde a luz da verdade brilha como uma glória imorredoura."
 A ilusão é a nossa maior inimiga! Um mundo de ilusão é um mundo não real. Isso é perigoso, quando mergulhamos nesse mundo de ilusão - ou, de Maya - e perdemos o contato com a consciência do real. Ah, só um detalhe: não sou teosófica, muito menos estou a fazer pregação para qualquer entidade, instituição ou afins. Apenas, como ávida leitora da Vida, me permito o deleite, o prazer em buscar, em conhecer. Saber é uma parte do caminho. Contentar-se com o que sabe, ou, não aplicar o que já sabe, é pouco para mim e não faz o menor sentido. Eu gosto de mais e mais. Também não sou isso tudo, apenas sou eu e me relaciono assim comigo: lendo, escrevendo e vivendo a minha vida e a minha trajetória. Lá e cá. No meu mundo de fantasias e na realidade. Dessa maneira vou me buscando e me conhecendo - me desconhecendo, também. Assim, vou-me. Sem ídolos ou idolatrias, mas, idolatrando meu cotidiano, meu dia a dia!

Curvo-me diante do sol que nasce, porque ele não nasce, ele apenas volta e a gente nem se dá conta... Porque ele - o sol - não se foi, a gente que mudou de lado. Quem vai é a gente... quem gira em torno dele, somos nós. Ele é o Rei, soberano, astro-rei! Ele nos tem ao seu redor e a gente diz que ele se foi... que se pôs... nós nos pusemos, nós é que giramos. Um dia, elevados, pararemos de andar para os lados e seguiremos no rumo certo. Essas pessoas que andam como baratas tontas e se dizem "dinâmicas", cuidem-se, terão um trabalho muito maior para retomar o caminho. Mas, sem desânimo, é melhor parar e voltar do que seguir a ermo. Melhor 40 anos no deserto comendo pão que cai do céu e água que jorra de pedra, do que beber-se e fartar-se de carne e vinhos sem um Sentido Maior. Existe um Criador e  nós, criaturas, em vez de o seguirmos, idolatramos a imagem que criamos Dele, depois, cobramos Dele as nossas frustrações pessoais e causadas pela nossa própria ignorância de nós mesmos!

Por fim, sejamos mais.Calar, quando for para calar. Falar quando for para falar. Ouvir quando for para ouvir. Tempo para cada coisa. Tempo para tudo. Tempo para nada. Tempo para saber lidar com os tempos que vivemos e que criamos.

Anita.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PLANTANDO GRAMA SINTÉTICA E FLOR ARTIFICIAL

Ai, gente! Sai dessa!

A gente reclama da grama do vizinho ser mais verde e ter mais vida e nem se dá o trabalho de, simplesmente, olhar e ver. Ele cuida da graminha dele. Rega. Poda. Zelo.

Agora, a gente vai plantar grama sintética e flores artificiais para que fique sempre verde e não nos dê trabalho e quer Vida? 

Uma coisa é o "bonitinho", outra o que é esteticamente belo!

Anita.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ANITA - A ESTRANHA ENTRE OS ESTRANHOS

Hoje, assisti ao filme "Quem somos nós" e acabei não me achando tão estranha quanto me achei a vida inteira.

Não. Que nada! Não tenho bagagem para ser cientista. Prefiro ser cientista de minha vida, mesmo.Me descobrindo, me redescobrindo e descobrindo que ainda sou um grande mistério.

Sei lá, era estranho para mim ser estranha; ter uma maneira de pensar diferente... enquanto eu sempre pensei em justiça, em respeito, em equilíbrio... a maioria das pessoas pensava apenas em "ficar" com o máximo de pessoas que conseguisse. Bom, eu também tive meus encontros e relacionamentos amorosos. Isso era uma parte minha, natural, como em todo ser humano. 

Era estranho porque sempre esperaram de mim nunca falhar... acabei fazendo isso de uma vez só. Aos olhos dos outros, eu falhei... Aos meus olhos, hoje em dia, entendo que graças a Deus eu falhei!

Pois é, essa é a parte de mim que, hoje, sabe que ser estranho é melhor do que ser normótica como a maioria do povo, da massa ignorante. Não, eu sei que não sou melhor do que ninguém. Sei é que me esforço dia a dia para ser o meu melhor. Né que isso me faz ainda mais estranha?

Estranho, a maioria das pessoas entra e sai da vida mais vazio do que veio... Aos poucos, deixo meu dilema para o mundo. Como minha saga é o cotidiano, é nele que vivo. É dele que volto ao passado - para fechar portas abertas ou resgatar grandes e boas experiências - e me projeto para a construção de um futuro melhor...

Essas pessoas são apenas pessoas, pessoas. Eu, sou apenas uma pessoa, pessoas. Eu faço o meu caminho, porque nosso caminho, por  mais ajuda que tenhamos e por mais sociais que sejamos, é individual!

Anita.

terça-feira, 19 de junho de 2012

PRECISO VOLTAR PARA CONTINUAR

Nossa! Cansa muito mais essa saga diária do que a maratona de São Silvestre! Por isso que tanta gente desiste no meio do caminho... outras não suportam e caem... alguns chegam arrasados... outros, chegam cansados, mas, com um semblante de "consegui!". Quem chega, leve o tempo que levar é vitorioso. Essa é a única diferença. Em nossas vidas, disputamos muito com tanta coisa, que, muitas vezes, nem têm sentido. O importante é chegar. Sabe o que eu descobri? Correr é em maratona, no dia a dia, precisamos é ter um ritmo, uma cadência e acelerar, só nos momentos que nos é exigido.

Estou ainda meio afônica, pela correria. Um dia, entendo que andar no ritmo certo é melhor do que correr desesperada para os rumos qu e nos ditaram e nós seguimos. Assim, só alimento a mesma infelicidade que todos se alimentam. Não gosto disso. Não mata minha fome, nem saceia minha sede de vida. Assim, todo mundo se ataca. Assim, em meio à infelicidade, quem sorri é doente. Eu não estou sorrindo, mas quero muito. Sinto que minha face agradece e minh´alma também. Meu coração precisa bater a batida da liberdade que o amor nos dá. Me sinto presa, nadando contra uma correnteza que insiste em me segurar. Voltar requer muito mais esforço, força... requer disciplina, paciência e determinação. Preciso me focar e desenvolver isso.

Preciso retomar meu caminho e, na saída, explicar com amor e carinho aos meus que ali não é o meu lugar. Isso é pesado, viu? Todo mundo seguindo o mesmo rumo rumo ao "ninguém sabe onde" e quem percebe que não sabe para onde vai, muito menos porquê está indo precisa ter o triplo de força vital para voltar e recomeçar.

Voltar é retomar o ponto de partida, não viajar no tempo, é voltar para onde deveria ter saído e entrar em outro caminho: o meu caminho. Preciso fechar o passado para entrar em meu presente real! Infelizmente, estou cansada - o cotidiano irreal e sem sentido faz isso, ele nos suga as enrgias vitais - e preciso recarregar. Essa é minha saga: cansar, descansar, recarregar e seguir rumo ao retorno. Tenho que ir e voltar. De vez em quando eu paro. Volto mais do que sigo. Bom sinal. Sigo com alguns arranhões, mas, se é assim, que seja...

Vamos que vamos! Minha saga é o cotidiano e dia a dia ei de caminhar! Eu prefiro dizer que ando numa pista de obstáculos. É, creio que assim vislumbre melhor a possibilidade de ir superando algo de pouquinho em pouquinho. 

Anita.


quinta-feira, 31 de maio de 2012

PRESENTE: ONDE QUERO CHEGAR (?) (!) (.)


Hoje, me peguei pesando: por que só me leio no cotidiano? Lancei a pergunta a mim mesma.

Eis que surge a resposta, em mim mesma - mas sabe-se Deus de onde vem essa voz, que parece comigo mais velha e cheia de sabedoria e isso m gera uma crise: eu mais velha, já existo? ... Melhor deixa para depois os desdobramentos dessa simple pergunta - e me diz:

"PORQUE É NO PRESENTE QUE TUDO ACONTECE.

O PASSADO NOS MOSTRA DE ONDE VIEMO E QUE RUMOS TOMAMOS ATÉ AQUI.

O PRESENTE NOS DIZ PARA ONDE IREMOS. DE POSSE DOS DADOS, AVALIAR, ANALISAR, IDENTIFICAR, LEVANTAR HIPÓTESES, TRAÇAR METAS E OBJETIVOS, SEGUIR - OU NÃO.

O FUTURO NOS MOSTRA ONDE CHEGAMOS E NOS DIZ: HOJE SOU PRESENTE, VOCÊ AINDA PODE MUDAR E OUTRO FUTURO CHEGARÁ!"

Digo eu a mim mesma: 

"É mesmo! O presente está no meio... Isso! O CAMINHO DO MEIO. O EQUILÍBRIO ENTRE DE ONDE SAIMOS E PARA ONDE VAMOS. É O COMO E SE VAMOS.É A DIRETRIZ!"

E sigo nesse papo, todo dia. Todo dia. Todo dia.

Por isso que a minha saga é o cotidiano.

Anita.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

EU SOU ANITA, APENAS UM NOME, SEM SOBRENOME.

Eu sou Anita. Só Anita. Não tenho sobrenome, porque faço parte da parte de alguém. Sou um pedaço dela. Sou eu, sendo ela. Ela sou eu, sem saber.

Eu quero nascer! Eu quero SER! Eu SOU!

Sou parte de um todo. Parte de uma parte de uma parte do cosmos.

Sou uma partícula, e sou inteira de onde venho. Tenho tudo dentro de mim.

Conheço o macro que me engloba. Sei que faço parte. Sei que sou uma unidade.

Ela ainda está me conhecendo. Eu bem sei quem ela é e o que ela quer.

Um dia a gente se encontra, meu EU maior. Um dia a gente se vê. Um dia, você sai desse envólucro aprisionante. Um dia, seu dia será como o meu: uma saga de vitória!

Seja bem vinda eu, ao mundo exterior - se é que existe isso de "dentro" e "fora"... ou, se é que isso faz tanta diferença. 

Anita quer sair. Anita quer ficar. Anita quer ensinar como retomar o caminho. Alguém precisa te ajudar aqui de dentro, criatura criadora de mim.

Estamos juntas, meu todo. Cada parte sua quer ajudar. Deixe-nos! Vamos, basta tirar a venda e ver. Me enxerga, porque eu estou te vendo muito bem!

Anita.