sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O PROBLEMA DE CADA UM É O PROBLEMA DE CADA UM


Poxa, francamente! A maioria das pessoas pensam que entender o problema do outro e ser solidário, sem precisar sofrer e sentir como se fosse com você, é ser frio. 

Eu penso que cada um tem seu quinhão de problemas e oportunidades - ignoradas ou não - para solução. A diferença entre "dificuldade"e "desafio"está em onde e como recuperamos as nossas forças. 

Uma grande amiga me disse: "a gente não precisa ser frio, mas precisa ter distanciamento do que não nos pertence... Isso é discernimento!". Aliás, ela disse a Pat Lins, não a mim, em específico... mas, cabe aqui!

Já passei por poucas e boas e sempre tive muito apoio, ajuda, cooperação... tudo com muito amor e carinho. Porém, os que mais me ajudaram a me reerguer foram os que não se deixaram abater ou contaminar com minha choradeira, mantendo o calor do afeto, amor e carinho e sem melindre ou sentimento de superioridade. Só depois fui entender, de fato, o que vem a ser aquela frase que diz algo tipo: "se um médico fosse se render aos queixumes do paciente, não lhes salvaria a vida, diante dessa possibilidade...". Eles me deram espaço para mim... era tudo o que eu precisava: respirar ar renovado!

Sou super solidária. Compro brigas! Luto junto! Dou meu sangue! Mas, quando percebo que estou entrando mais do que devia, hoje em dia, reduzo e dou alguns passinhos para trás... Quem tem que liderar a batalha é a própria pessoa. A ajuda é uma coisa... o assumir é outra. É irresponsabilidade, falta de respeito e um ato de subestimar a capacidade de todo ser humano em superar seus próprios conflitos, dilemas ou afins, no tempo certo. Tem um certo quê de arrogânia essa coisa de querer controlar tudo e se achar capaz de resolver tudo para todos... Arrogância e fuga. Combinação pesada.

Aos poucos vou entendendo a importância desse lema: O PROBLEMA DE CADA UM É O PROBLEMA DE CADA UM E CADA UM ENCONTRA A SUA SOLUÇÃO NO TEMPO EXATO E NO LUGAR CERTO! Assim tem vindo em minha mente, cada vez que penso: "tadinho(a) de fulano(a)...". "Tadinho(a)" nada... capaz! Um dia essa pessoa será capaz de se erguer e surpreender. Me coloco ao lado, como apoio, quando dou conta. Quando não dou, ofereço meu ombro e ouvido amigo, de peito aberto e consciente da minha limitação. Não viro as costas... mas, ultimamente, após ir além das minhas forças, gastei minha reserva e descontei, com extrema falta de paciência, em quem nada tinha com minha "dificuldade" em entender. Hoje, encaro o desafio de entender e assimilar! Isso não só me dá forças, como permite que cada um descubra em si a força que tem. Se não descobriu ainda, é porque ainda não é a hora, nem o lugar... Vai chegar... Calma... Algumas fases duram poucos segundos, outras, décadas... outras, um vida. E, se a reencarnação existe, putz, pense aí... uma vida após a outra, até se redimir? Que seja! Tudo ao seu tempo.

A gente ajuda como pode, como dá. Cada um resolve como sabe, como pode e como dá!

Anita - tentando resolver os meus problemas e dar apoio aos amigos e pessoas que amo, sem culpa, sem cobrança e sem peso extra! 

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