E aquela escova, simples, inocente, lá no canto dela fez um alarde... aliás, não foi ela quem fez o alarde, foi ele, aquele rapaz da mente tacanha de quem viu e apresentou sua limitação pessoal.
- Huuuummmmm! Ele está usando essa escova rosinha, é?
- Não entendi...
- Olha a escova dele. É rosinha... olha.
- Nem vou entrar no preconceito absurdo, mas, você só está vendo uma cor?
- Lá vem você com suas loucuras...
- É, a minha loucura ao menos não me cega ou fragmenta a minha visão, eu vejo o branco e azul além do rosa... E, o que vejo é uma escova dental e sua serventia, para mim, é higienização bucal ou, como alguns fazem, reutilizam para limpeza da casa...
Fez-se o silêncio sepulcral. Para ilustrar, segue a imagem da referida escova... E você que aqui me lê, o que consegue ver?
Assim somos nós: pequenos, preconceituosos e cegos moralmente...
Anita.
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