A grande questão de hoje: me peguei refletindo sobre nossa condição de "QUEM SOU EU?". E me veio a resposta, com fundo musical de Raul Seixas - ainda que estivesse tudo no mais próximo do silêncio da noite:
"Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!"
E, após a entrada desse trecho em minha mente, eis que entra em cena a bela frase/pensamento que me tomou:
Nós somos essa mistura bacana de TUDO e de NADA. Somos partes de outras partes que partiram de outros "alguéns". Somos partes nossas, despertas vida a fora, vida a dentro, construídas por mim, por todos e por ninguém. Somos que podemos, queremos ser? Não! Somos quem conseguimos ser, em meio a tanto torpor, tanto terror, tanta dor, tanto temor, tanto ardor... e, ainda assim, tanto AMOR.
Somos isso: fragmentos de tudo e de nada que se completam, se constroem, se destroem, se encontram, se são, se não são... somos um apanhado geral. Quando morrermos seremos o que disserem de nós, de como lembram, de como nos imaginaram... Enquanto vivemos, somos lembranças de presentes ausentes, somos como imaginaram e como imaginamos que somos, ainda que não sejamos bem como imaginamos...
Não vamos perder tanto tempo com essas questões. Nos foquemos no que está em nós. Dentro de nós.
Como continuou a dizer Raul: "somos o início. O fim. O meio.".
Anita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário